segunda-feira, 31 de maio de 2010

Plano de manutenção industrial: muito além das ordens de serviço

Para elaboração de rotinas de manutenção industrial é preciso atenção a peculiaridades da planta, conhecimento da atividade produtiva, entender a importância de determinado equipamento ou sistema e os riscos envolvidos no processo, perigos para o meio ambiente ou os seres humanos.

Como podemos observar, a função de um plano de manutenção vai muito além da emissão de ordens e controle de horas de trabalho, devendo conter ainda formas de elaboração, retroalimentação e atualização.

Apesar de cada planta industrial ter características próprias, apresentamos aqui pontos que podem ser comuns a qualquer instalação: “levantamento de todo o parque instalado e de seus dados, como tipo de equipamento, fabricante, modelo, número de série, capacidade, principais componentes, horas de trabalho; atribuição de tags inteligentes a todo o sistema que será objeto de planejamento; análise de criticidade de equipamentos e sistemas por meio de algoritmos definidos, apontando o nível e tipo de manutenção a ser adotado (preditiva, preventiva ou corretiva)”.

Já na parte de serviços, podemos citar: “mecânicos - limpeza, lubrificação etc.; elétricos - análises preditivas, inspeções visuais e programas específicos para alta, média e baixa tensões; hidráulicos e pneumáticos; civis - bases de concreto, pinturas etc.; refrigeração - de processo e conforto; instrumentação, controle e automação; sistemas de movimentação de cargas”, entre outros.


Fonte de pesquisa: revista Téchne

Agenda de revisão de equipamentos nas áreas comuns do edifício

Para o bom funcionamento dos edifícios residenciais, são extremamente importantes a conservação e a manutenção de equipamentos das áreas comuns. E é papel do síndico ficar atento à revisão dos principais itens, assim como manter toda a documentação dos equipamentos em dia. Há ainda obrigações periódicas que devem ser seguidas em relação aos funcionários do condomínio, seguros e atestados.

Entre os principais itens que devem ser inspecionados nos condomínios e a periodicidade recomendada para inspeção deles, podemos citar: caixas d"água - desinfecção e análise de água a cada 6 meses; elevadores - obrigatoriedade de contrato de manutenção ou conservação com empresas especializadas e cadastradas nos órgãos fiscalizadores; antena coletiva, antena parabólica, bombas, circuito interno de TV, interfones, portões automáticos, minuterias – revisões periódicas, conforme contrato.

E mais: AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) – validade de três anos em condomínios residenciais; AVS (Auto de Verificação de Segurança) - validade determinada pelo CONTRU; para-raios - medição ôhmica anual, inspeção visual do sistema anual, vistoria completa do sistema a cada cinco anos; extintores - inspeção visual e anotação em etiqueta de controle, renovação de carga anual ou conforme instrução do fabricante, teste hidrostático a cada cinco anos.

Na agenda de revisão, também devem constar as mangueiras - para as quais a inspeção é a cada três meses - e o ensaio hidrostático, a cada 12 meses; para o seguro predial - renovação anual obrigatória; seguro de vida para funcionários: recomendável a contratação para cobertura de indenização, prevista em acordo coletivo.

Sobre os funcionários, temos: CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) – anual; PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) – anual; PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) - obrigatoriedade de vistoria e emissão do laudo e certificado; brigada de incêndio - renovação anual.

Fonte de pesquisa: Revista Engenharia

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Qualidade predial total: lei, competitividade e manutenção

Após a sanção do Código do Consumidor (lei federal no. 8078, de 11 de setembro de 1990), as determinações legais referentes à qualidade dos produtos evoluíram consideravelmente.

Na indústria imobiliária não foi diferente. Apoiados no conceito de Qualidade Predial Total, fabricantes de materiais, construtores, incorporadores e demais segmentos buscam melhorias na qualidade de seus processos e produtos para atender à legislação e, principalmente, para manter a competitividade.

Qualidade Predial Total é “a adequação do prédio ao uso, meio ambiente e manutenção, consoante exigências técnicas do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H).

O PBQP-H é uma espécie de bíblia da produção imobiliária nacional e traz algumas recomendações a serem seguidas. E como na sustentabilidade do programa estão inclusas durabilidade e ´manutenibilidade’, a manutenção não poderia ficar de fora: “disponibilidade como função da manutenção satisfatória em prazo determinado; confiabilidade como funcionamento sem falha em período determinado; ‘manutenibilidade´ como facilidade com que se efetuam reparos e outras atividades da manutenção; custo baixo; segurança e proteção ao meio ambiente”.


Fonte de pesquisa: revista Construção Mercado/artigo Tito Lívio Ferreira Gomide